A figura subversiva feminina

em narrativas distópicas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.53897/RevInterp.2024.01.02

Palabras clave:

Distopias clássicas, mulher, figura subversiva

Resumen

Este texto é fruto de um projeto de iniciação científica e possui o objetivo de compreender a presença da figura feminina como um
elemento desencadeador de desordem na literatura distópica, mais especificamente como a mulher desempenha um papel de desestruturação do protagonista junto ao sistema dominante. Nas sociedades totalitárias representadas em Nós, 1984 e Fahrenheit 451, obras eleitas para este estudo, os sentimentos tendem a não ser mais expressos e a troca de afetos parece inexistente. Nelas, a mulher pode se tornar a depositária e a “guardiã” de sentimentos proibidos, desde o puro desejo sexual até o envolvimento romântico ou intelectual. O foco da análise, que é comparativa, recai em determinadas atuações femininas junto aos protagonistas masculinos, os quais, inicialmente, servem a ideais governistas. O intuito é verificar como o contato com elas pode abalar a construção desses sujeitos, ao despertar neles consciência de sua alienação e uma tentativa de mudança.

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Biografía del autor/a

Isabela Cazarini do Prado, Universidade Federal de Uberlândia

Brasileña. Graduanda em Letras - Língua Portuguesa com domínio de Libras na Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Pesquisa Paulo Freire, leitura e literatura. Última publicação: Freitas, M.; Prado, I. C. (2023). A prática como componente curricular na formação do professor de Língua Portuguesa: vivenciando os novos (multi)letramentos. Pesquisas em Discurso Pedagógico, 32, 211-230. Acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63747@1.

 

Léa Evangelista Persicano, Universidade Federal de Uberlândia

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Marisa Martins Gama-Khalil, Universidade Federal de Uberlândia

Brasileña. Doutora em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, São Paulo, Brasil; estágio pós-doutoral pela Universidade de Coimbra, Portugal. É professora titular aposentada da Universidade Federal de Uberlândia. Líder do Grupo de Pesquisas em Espacialidades Artísticas/ CNPq e coordenadora do GT da ANPOLL Vertentes do Insólito Ficcional. Pesquisa o espaço ficcional e a narrativa fantástica; questões inerentes à literatura infantil e juvenil e ao letramento literário; e as relações plausíveis entre Teoria Literária e Análise do Discurso. Última publicação: Gama-Khalil, M. M.
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Publicado

26-02-2024

Cómo citar

Cazarini do Prado, I., Evangelista Persicano, L. ., & Martins Gama-Khalil, M. . (2024). A figura subversiva feminina : em narrativas distópicas. Interpretextos Revista Semestral De creación Y divulgación De Las Humanidades (Colima), 1(1), 25–50. https://doi.org/10.53897/RevInterp.2024.01.02