A política de identidade do documento curricular do Estado do Pará
Palavras-chave:
Colonialidade do ser, DCEPará, Política de IdentidadeResumo
Este artigo tem como objetivo rastrear a política de identidade do Documento Curricular do Estado do Pará/DCEPará. O aporte teórico é do giro decolonial e dos estudos curriculares, sendo a etnografia multilocal, a arte do fazer. O DCEPará intenciona formar o ser-cidadão apto a participar do mundo atual modificado; porém, ao criticar a compartimentação, mas organizar o conhecimento em uma lógica disciplinar, arbórea e canônica, e reconhecer a diversidade cultural e os povos tradicionais da Amazônia, mas silencia-los durante o processo de elaboração do documento, apresenta discursos dissonantes. Neste ponto, a trama política fica evidenciada, o que gerou conflitos, resistência e insurgência. Quanto as metáforas, algumas são manuseadas para reforçar o discurso, como mundo em mudança, quebrar o olhar, construção do sujeito e pilar fundador. Concluo que esta política curricular, constituirá o empreendedor de si, competitivo, consumista e racista demandado pelo sistema-mundo moderno/colonial. É possível resistir e praticar a desobediência epistêmica para interromper a colonialidade do ser da política curricular do Pará, orientando o currículo por uma ética outra, para a restituição do ser.
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Copyright (c) 2021 Joyce Seixas
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